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quarta-feira, 10 de maio de 2023

Father - Júlia Vitória

 Aluna: Júlia Vitória Brito de Oliveira 

RGM: 23185147
Turma e turno: Literatura Inglesa e Norte-Americana - Matutino

Poema Escolhido:

Intertexto:

Assim que li este poema da Rupi, me vieram várias memórias e sentimentos conflitantes, uma vez que ele fala sobre sua relação com seu pai, um homem intricado em sua essência, que nunca demonstrou seu amor por sua filha da maneira almejada pela mesma. Por isso, associei o poema com uma das músicas da Demi Lovato (Father, 2015) que escutei quando mais jovem, que fala justamente sobre sua relação com seu pai.

Father, I wanna say thank you
Even if I'm still hurt
Oh, I wanna say bless you
I wanna mean those words

Always wished you the best
I, I prayed for your peace
Even if you started this
This whole war in me

You did your best or did you?
Sometimes I think I hate you
I'm sorry, dad, for feelin' this
I can't believe I'm sayin' it

I know you were a troubled man
I know you never got the chance
To be yourself, to be your best
I hope that heaven's given you
A second chance

Father, I'm gonna say thank you
Even if I don't understand
Oh, you left us alone
I guess that made me who I am

Always wished you the best
I, I pray for your peace
Even if you started this
This whole war in me

You did your best or did you?
Sometimes I think I hate you
I'm sorry, dad, for feelin' this
I can't believe I'm sayin' it

I know you were a troubled man
I know you never got the chance
To be yourself, to be your best
I hope that heaven's given you

Sometimes I think I hate you
I'm sorry, dad, for feelin' this
I can't believe I'm sayin' it

I know you were a troubled man
I know you never got the chance
To be yourself, to be your best
I hope that heaven's given you
A second chance

Entre essa música e o poema pode-se perceber a complexa relação entre pai e filha, uma vez que ambos os pais foram homens muito difíceis de demonstrar sentimentos, de dialogarem e se fazer presentes nas vidas de suas filhas, que crescem com sentimento de abandono afetivo. Por isso, decidi escrever um texto (sem título ainda) que fala um pouco sobre a relação que tive com meu pai:

           Um dia, fui sua garotinha, que fazia seus olhos brilharem, a quem levava a todos os lugares, mesmo os inadequados para mim, quem você tinha tanto orgulho e amor. Até que um dia, este amor, ao me ver crescer, te questionar, exigir sua presença, foi se esvaindo como quem pega areia nas mãos e a deixa escorrer lentamente entre os dedos. Já me questionei se o problema era eu, uma vez que por mais que ele fizesse o que fez, ainda era o seu objeto de amor, e eu o seu desafeto. Me ver crescer e outra garotinha surgir à sua vista, foi fazendo seu amor por mim se tornar cada vez mais turvo e difícil de compreender, e aí você deixou que o mundo me acolhesse. Até que então, a enfermidade te acometeu, e te abraçar já não era mais tão estranho, mas nossas conversas não faziam mais sentido e ainda assim eu nunca mais senti aquele amor que existia. Ainda busco aquele amor em outro. 

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