Sobre o blog:

terça-feira, 9 de maio de 2023

Leaving - Michel Honorato

Nome: Michel Martins Honorato 

RGM: 24220744

Turma e turno: Literatura Inglesa e Norte-Americana - Noturno


Poemas escolhidos: 

(Rupi Kaur)


if i knew what 

safety looked like 

i would have spent

less time falling into 

arms that were not

(Rupi Kaur)


Intertexto:

Ao ler estes dois poemas, imediatamente me veio à mente duas músicas que adoro e ainda ouço frequentemente. A primeira delas é "Six Feet Under", de Billie Eilish, cuja letra trata da dor e tristeza que acompanham o término de um relacionamento.

Escute aqui | Billie Eilish - Six Feet Under

A segunda música que me veio à mente é "Alive", interpretada por Cynthia Erivo. A letra aborda a resiliência e a força interior necessárias para enfrentar os desafios da vida e superá-los. A música ressalta a importância de acreditar em si mesmo.

Escute aqui | Cynthia Erivo - Alive

Me aprofundando nas duas canções e nos dois poemas, escrevi um poema que expressa um pouco sobre a necessidade de conforto e as idealizações errôneas.


Leaving


I was afraid of breaking a bond,

And I am still afraid of it.

This type of connection may never return,

So, I keep hurting myself and hurting you.

Is it selfish of me to act this cowardly?

Do you feel selfish?

 

There is a feeling that I will never feel safe again.

I need you to feel comfortable,

But I do not feel restful with you.

Not anymore.

I realize that I feel sheltered by the idea of

having you as a prototype in my head to prevent loneliness.

I feel lonely.

 

How hard it is to believe that we have ourselves?

It is harder to leave?

It is harder to stay?

Deep in my thoughts,

Perhaps conscious or quite unconscious,

I know that I am not searching for an end.

The end has already happened.


(Michel Honorato)

Referência:

KAUR, Rupi. Milk and Honey. Andrews McMeel Publishing. Estados Unidos, 2015.

Tertúlia Literária

 Discente: Caio Ferreira da Silva

Disciplina: Literatura Inglesa e Norte-Americana (Noturno)



O poema escolhido foi:



"if you are not enough for yourself

you will never be enough 

for someone else" (Kaur, p. 191)



Intertexto:


Demi Lovato - Still Have Me

I'm a mess and I'm still broken

But I'm finding my way back

And it feels like someone's stolen

All the light I ever had

Like the world disappeared

And I'm laying right here

While the silence is piercing

And it hurts to breathe

I don't have much but at least I still have me

I still have me

And that's all I need

So take my faith but at least I still believe

I still believe

And that's all I need

I don't have much but at least I still have me

Everything around me shattered

All the highs are now just lows

But it doesn't even matter

'Cause I'd rather be alone

All my love disappeared

And I'm laying right here

While the silence is piercing

And it hurts to breathe

I don't have much but at least I still have me

I still have me

And that's all I need

So take my faith but at least I still believe

I still believe

And that's all I need

I don't have much but at least I still have me

I don't have much but at least I still have me

I still have me

And that's all I need

So take my faith but at least I still believe

I still believe

And that's all I need

I don't have much but at least I still have me













  • Assista ao lyric video de Still Have Me:




    Rupi Kaur, a partir do poema mencionado, traz, para mim, a mensagem de que quando não somos autossuficientes, somos incapazes de nos entregar por completo a alguém, seja um amigo, familiar ou a um amor. Sem o amor próprio, acabamos nos machucando, não nos aceitamos e ferimos nossa autoestima, e ao final, tudo que temos somos nós mesmos.

    Diante disso, o poema me faz relacioná-lo à música de Demi Lovato - Still Have Me.  Essa canção foi lançada após uma overdose sofrida pela cantora, em 2018. A condição ocorreu devido à cantora já sofrer, desde criança, com a pressão do mundo da indústria artística norte-americana. Em meados de 2017/2018, houve o consumo desenfreado de drogas e álcool para que Demi conseguisse suportar toda pressão que havia em sua volta, não pensando em si mesma, fazendo turnês, sendo obrigada a comer bolo de melancia e não fazer as coisas de seu jeito. Após a overdose e a recuperação, Demi lançou Still Have Me. A canção fala sobre, apesar de tudo, ainda ter a si próprio e isso é tudo que se precisa, pois o que vier depois é consequência. Hoje Demi está namorando e muito feliz, se amando e, por consequência, amando os outros (e claro, os Lovatics)!


Produção Artística:

o amor é como uma árvore.
da semente, nasce e cresce
tem folhas e dá frutos.
dos frutos nascerão outras pequenas árvores.

assim é o amor.
primeiro temos que nos nutrir e crescer
para que depois possamos amar aos outros.
em harmonia, primeiro, com você mesmo.

Poema escrito por Caio Ferreira.

Alunos: Esdras Gabriel e Maria Fátima
7N1
Literatura Inglesa e Norte-Americana

Poema

you mustn’t have to

make them want you

they must want you themselves


(KAUR, p. 90).


Intertexto


   Lendo o poema acima de Rupi Kaur foi criado um ponto de vista, ao qual imagino, que seja parecido com o que a autora quis passar. A compreensão é tida por uma questão de autoestima corporal. Creio que Rupi deva ter olhado para seu corpo no espelho antes de escrever e ter pensado: “O que em mim não atrai ele?”, encontrou mil defeitos em si e se comparou com outras pessoas. 

   A atração física é uma “filosofia” existente em alguns relacionamentos, que está em jogo o tempo todo, podendo ser de tamanha importância para a pessoa (que se sente insuficiente) ou para o observador (que não está mais, ou nunca esteve, atraído). O olhar e as atitudes do observador, que quando notadas pela pessoa com problemas de autoestima, se tornam sufocantes, criando uma grande guerra interna. E sabe o pior? Se torna doloroso para a pessoa sem autoestima não se sentir suficiente.

   O poema de Rupi lembra de uma música da cantora norte-americana Demi Lovato, chamada ‘The Way You Don’t Look at Me’. A composição (escrita pela própria) fala sobre impactos gerados pelo jeito que o observador não olha para seu corpo. Ela diz: “me diga o que você está pensando, que te faz tão seletivo [...] tenho medo de me despir e você não me amar depois”. A compositora começa a notar que o observador não está mais desejando-a, algumas atitudes a fazem ter medo de se despir e não ser mais amada. Essa é a pior dor dentro de relacionamentos com pessoas com problemas de autoestima. Ela continua “você acha que eu não vejo, o jeito que você não olha para mim”. 



   A diferença que podemos notar nas obras de Demi Lovato e Rupi Kaur, que passaram pelas mesmas coisas, é que Kaur entendeu que o problema não estava nela, mas sim no observador. Ela encontrou uma forma de se empoderar, escrevendo: “você não devia precisar ensiná-los a te desejar, eles precisam te desejar por conta própria” (tradução do poema). É esse empoderamento que eu desejo para todas as pessoas que possuem problemas de autoestima em seus relacionamentos.


Obra


No escuro

Eu tiro minha roupa

Evito o espelho

Enquanto eu sufoco

Traços imperfeitos

Nada importa

Me sinto feio, enquanto me toco


Ah, me olha assim

Do jeito que eu te olho

Oh, toca em mim

Do jeito que eu te toco


Ah, me ama assim 

Do jeito que eu te amo

Eu vejo como tu não olha pra mim

Não são só corpos?


(Trecho de composição)


Referências Bibliográficas


KAUR, Rupi. Milk and Honey. Andrews McMeel Publishing. Estados Unidos, 2015.

LOVATO, Demi. The Way You Don't Look at Me. USA: Island Records, 2021. 2min28seg. Disponível em <https://www.youtube.com/watch?v=-nUWuhWTU6A&ab_channel=DemiLovatoVEVO>. Acesso em: 08 mai. 2023.

 Escrito por: Ana Luiza Lima, Marina Nogueira e Victória Carvalho
 Disciplina: Literatura Inglesa e Norte - Americana 7D1


Poema: 


Intertexto: 

    “É assim que acaba” e “É assim que começa” são dois livros escritos por Collen Hoover em sequência. O primeiro livro “É assim que acaba” conta a história de Lily Bloom, uma jovem formada em marketing, que abriu uma floricultura em Boston, onde conhece Ryle, um neurocirurgião, irmão de uma amiga de Lily. Ryle não gosta de relacionamentos, mas muda de ideia quando a encontra. Os dois se apaixonam e casam depois de um tempo. Porém, o casamento começa a ficar conturbado, quando Ryle que se mostrava uma pessoa atenciosa e carinhosa, se transforma em um pesadelo. Lily, quando jovem, vivia em um lar violento, já que seu pai batia em sua mãe, e ela sempre se perguntava o porquê que ela não saia dessa situação. Agora, estava no mesmo cenário. 

     Claro, Lily não sabia o que poderia acontecer quando se apaixonou por Ryle. Como nós imaginaríamos que alguém que era “perfeito”, iria se tornar um pesadelo? Imaginamos que alguém que demonstre nos amar, nos trate bem, com respeito, lealdade, honestidade, carinho e empatia. Ryle se mostrou ser isso quando Lily precisou, mas como sair disso quando você começa a ter medo da pessoa que dizia te amar? O livro retrata uma dependência emocional que precisa ser livrada o quanto antes. Ela precisa de coragem e determinação para fazer a escolha certa. 

    Em “É assim que começa”, Lily reencontra seu primeiro amor, e convenhamos, a uma grande nostalgia no que ela estava sentindo, depois de um tempo tentando se livrar de Ryle, Atlas aparece. Um amigo que conheceu anos atrás, depois de vários acontecimentos eles começam a namorar e, finalmente, ela se sente segura. Como dito, Lily já vivia em um lar agressivo quando criança, então ela nunca soube como era viver em um lar tranquilo e sem medo até encontrar Atlas, a mesma poderia se perguntar “se eu soubesse como é a segurança eu teria passado menos tempo caindo em braços que não eram”

 

Produção artística:

 



Two Equals

Written by: Anna Freire & Mylena Almeida

RGM: 26069768 & 27270084

Subject: Estudos Linguístico-Discursivos em Língua Inglesa IV - Matutino


Poem:


you tell me 

i am not like most girls 

and learn to kiss me with your eyes closed 

something about the phrase—something about 

how i have to be unlike the women 

i call sisters in order to be wanted 

makes me want to spit your tongue out 

like i am supposed to be proud you picked me 

as if i should be relieved you think 

i am better than them 


(KAUR,p. 229, grifo nosso).



Intertext:


The first time that we read Rupi Kaur's poem, we thought about how many times we were taught to compare ourselves and most of the time, with other women. How we should behave like that woman, be more “girly” like this one girl, take care of ourselves like our cousin, be pretty like our friend. We always learn to be more than the other or less than another. Never the same. We are taught to love men and view other women as rivals. Until, the other times we read the poem, with the thought prior to that aforementioned comment, a fragment stood out: “I call sisters”. Sisters, our equals. It was when another text awakened our memory:


“Tentando se equilibrar sobre a dor e o susto, Salinda contemplou-se no espelho. Sabia que ali encontraria a sua igual, bastava o gesto contemplativo de si mesma. E no lugar de sua face, viu a da outra. Do outro lado, como se verdade fosse, o nítido rosto da amiga surgiu para afirmar a força de um amor entre duas iguais. Mulheres, ambas se pareciam. Altas, negras e com dezenas de dreads a lhes enfeitar a cabeça. Ambas aves fêmeas, ousadas mergulhadoras na própria profundeza. E a cada vez que uma mergulhava na outra, o suave encontro de suas fendas-mulheres engravidava as duas de prazer. E o que parecia pouco, muito se tornava. O que finito era, se eternizava. E um leve e fugaz beijo na face, sombra rasurada de uma asa amarela de borboleta, se tornava uma certeza, uma presença incrustada nos poros da pele e da memória.” (EVARISTO, p.35, grifo nosso)


In this part of the short story “Beijo na face”, Conceição Evaristo's narrative voice is dressed in what is perhaps the author's most poetic tale. She uses the sentence “two equals” to unravel, subjectively, the love between two women. In “O suave encontro de suas fendas-mulheres” the compound noun refers to similarity and intimacy. This is the world we want to live in one day. May we see ourselves as similar. May the female rivalry, imposed by misogynistic society from our young age, come to an end. May we see ourselves capable of loving one another, whether in sisterhood or in homoaffectivity.


Thinking about it, one of the authors who writes to you brought a personal production:


I remember the first time I kissed a man and I thought it was normal that I didn't feel anything

I remember the first time a man told me that I was beautiful, but was better I close my mouth so I wouldn't get fat

I remember the first time a man told me I shouldn't have female friends

I remember the first time I felt goosebumps when a man gave me all the gifts I ever wanted, who complimented my entire appearance, who got along super well with my family and how I thought

oh god! What is wrong with me?

Nowadays this is all so gray to me

Because I remember the first time my heart fluttered just saying hello to a woman

Because I remember the first time I kissed a woman and I thought

oh so, that's it!

Because I remember the first time a woman looked me in the eye and said my intelligence was the most beautiful thing that she ever seen

And because I remember the first time a woman showed me that I didn't have to follow an ideal

That's when everything made sense and started to have


 c   o    l   o   r  .

by: Mylena

Reference: 

EVARISTO, Conceição. Olhos d’água Rio de Janeiro: Pallas; Fundação Biblioteca Nacional, 2015.

KAUR, Rupi. Milk and Honey. Andrews McMeel Publishing, 2015.